Líderes que pensam pequeno, que se dedicam ao poder, às suas carreiras, aos compromissos que exaltam seus egos inflados são mais suscetíveis a corrupção. Tudo fazem para se manterem no poder e em evidência, pois cegam sua consciência para o progresso e para a melhoria do que conduzem. Chefe que não tem competência para ir além de atender ordens superiores, em detrimento da própria criatividade, do aprimoramento de sua atividade e do bem-estar de seus liderados diminuem a produtividade do que executam. Pessoas que conduzem pessoas e que não vão além de torná-las seus objetos de manipulação, reduzem a manifestação do que elas têm de melhor, travando o crescimento pessoal de cada uma delas. São como capatazes que querem escravizar seus liderados.
O poder emana de quem consente, portanto, ninguém tem poder sobre nenhum outro ser humano sem que lhe seja delegado. A liberdade do ser humano, respeitando o direito do outro, é inalienável. Fundamental é que esta liberdade, tornando-se responsável, seja assumida com intenção de mudar a própria vida, bem como o meio a sua volta. Quando se trata de votar, a liberdade de escolha não deve ser exercida como se tratasse do único recurso para mudar a realidade da sociedade em que se vive. Um povo que não se esforça pela prosperidade pessoal e coletiva, perde sua liberdade de escolher, de decidir e de crescer, portanto, é preciso ir além do voto, exercendo ações pessoais para mudar, inclusive o que é de interesse coletivo.
O cidadão que permite que sua cidade, seu país ou seu espaço de manifestação seja dominado por quem não tem ética, que não seja competente nem se ocupe do bem público não está contribuindo para a construção de uma sociedade harmônica. O liderado forja o líder que tem. É, portanto, responsabilidade do cidadão pelo que ocorre em sua sociedade, sem embargo das penalidades àqueles que traem seu voto, muito menos a culpabilidade das autoridades, cujo dever não pode ser negligenciado.
É preciso que o cidadão não se apequene, pois em suas mãos e na sua disposição se encontram soluções que podem, no médio e longo prazos, promoverem o surgimento de uma nova sociedade. É preciso que ele seja grande, seja próspero e tome para si o destino de sua sociedade. Portanto, sendo você patrão, empresário, líder religioso ou chefe de algum grupo, nas costumeiras comemorações de aniversários, de despedidas, de finais de ano ou outras, além das felicitações e de ajustes nos processos, converse sobre ações comunitárias para educar a população à ordem, ao progresso, ao empreendedorismo, ao ético, bem como a tudo que implique em melhoria social. É hora de pensar grande e de ultrapassar os limites do egocentrismo para agir sabiamente para que o amanhã virtuoso se aproxime mais rapidamente do hoje.
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